vai, menina
vai sem medo
todo mundo vai
vai e aproveita
você vai olhar
vai e aproveita
vai, menina
vai
porque todo mundo vai
todo mundo pode
você também vai
experimentar
eu também vou
então eu vou
mas fica do meu lado
todo mundo vai
pode entrar
o que você vê?
todo mundo
todo mundo vai
tá tudo bem
tá todo mundo
menina no mundo
Dava a impressão de que enquanto o mundo tocava um rock pauleira, ela dançava ao som de uma música clássica.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
quinta-feira, 4 de junho de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
118
Entrada pela sala. Vê-se a janela aberta, sofá a direita, desses que você senta e afunda. à esquerda uma estante com fotos, alguns filmes, e CDs..Tapete pra quem quiser ficar pelo chão. Meio muro com a cozinha. Um vaso de flor, vestígio de refeição: um prato sobre a pia. Muita besteireira no armário.
Um banheiro que dá vontade de passar o dia inteiro nele. Quarto aconchegante, cama grande, que ganha do banheiro na vontade de passar o dia todo dentro. Uns penduricalhos, mesinha, alguns textos, cadernos e uma luminária.
Uma lavanderia, e uma área, uma rede.
Delícia.
Um banheiro que dá vontade de passar o dia inteiro nele. Quarto aconchegante, cama grande, que ganha do banheiro na vontade de passar o dia todo dentro. Uns penduricalhos, mesinha, alguns textos, cadernos e uma luminária.
Uma lavanderia, e uma área, uma rede.
Delícia.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
.
Chorei a tua morte
Acendi vela
Fiz lamúria
E enterrei junto de ti
Tudo o que te pertencia
Os e-mails
Telefonemas
E mensagens de bom dia
Todos os beijos
Juras eternas
E carícias que me fazia
Juntei todos os sonhos
Planos, abraços, lembranças
E todas as mentiras que me dizia
Joguei quatro anos
Nossos momentos
Deixei a casa vazia.
Acendi vela
Fiz lamúria
E enterrei junto de ti
Tudo o que te pertencia
Os e-mails
Telefonemas
E mensagens de bom dia
Todos os beijos
Juras eternas
E carícias que me fazia
Juntei todos os sonhos
Planos, abraços, lembranças
E todas as mentiras que me dizia
Joguei quatro anos
Nossos momentos
Deixei a casa vazia.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Libertação.

Sai do casulo
Ainda quietinha
Só esperando o momento certo de voar
Aprecia isso tudo que ainda não conhecia
De lá, consegue ver a imensidão do universo
Está encantada
E fica pensando de como pôde passar tanto tempo presa
Tanto tempo sem ver
Sem sentir o vento
E as flores
E todos os cheiros e gostos
Sem deixar que a vissem
Como pôde ter tanto medo desse mundo
Como pôde perder tanto tempo de sua vida
E essa sensação vai tomando conta do seu ser
Vai num crescente
De tal forma que
Ela já não se importa mais com seu casulo
Ela quer voar
Quer se entregar à isso
Quer ser levada pelo vento
Conhecer todos os cantos
Repousar em milhares de galhos
Um a cada noite
E só de luz se enche seu corpo
E sua vontade é de dividi-la com todos que a cercam
Ela está pronta.
Ainda quietinha
Só esperando o momento certo de voar
Aprecia isso tudo que ainda não conhecia
De lá, consegue ver a imensidão do universo
Está encantada
E fica pensando de como pôde passar tanto tempo presa
Tanto tempo sem ver
Sem sentir o vento
E as flores
E todos os cheiros e gostos
Sem deixar que a vissem
Como pôde ter tanto medo desse mundo
Como pôde perder tanto tempo de sua vida
E essa sensação vai tomando conta do seu ser
Vai num crescente
De tal forma que
Ela já não se importa mais com seu casulo
Ela quer voar
Quer se entregar à isso
Quer ser levada pelo vento
Conhecer todos os cantos
Repousar em milhares de galhos
Um a cada noite
E só de luz se enche seu corpo
E sua vontade é de dividi-la com todos que a cercam
Ela está pronta.
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sábado, 27 de setembro de 2008
Sujo
Doía
Porque tinha sujeira do nariz no ouvido
Sujeira no nariz
E no ouvido
Só sujeira
Em tudo
Um corpo podre
Que fede
E quando morre vira carniça
A gente fede a carniça
Tem que tomar banho
Tem chulé
Tem bafo
A gente fede
A gente não é nada
Além de um corpo podre.
Porque tinha sujeira do nariz no ouvido
Sujeira no nariz
E no ouvido
Só sujeira
Em tudo
Um corpo podre
Que fede
E quando morre vira carniça
A gente fede a carniça
Tem que tomar banho
Tem chulé
Tem bafo
A gente fede
A gente não é nada
Além de um corpo podre.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Desligamento
Faltava pouco tempo pra eu ir embora de uma vez. Todo mundo com roupa adequada para a ocasião, eu não estava gostando muito da minha, achava que não tinha nada a ver comigo. Mas minha mãe havia me falado que, nessas horas, eu não tinha que escolher mais nada.
Estávamos esperando meus primos e minha tia, só então eu colocaria os sapatos.
Minha irmã já estava agoniada, achando que já estava passando da hora.
Mas eu ainda não estava sentindo nada de diferente, nada tinha acontecido, e parece que teria um sinal, para eu saber que já era hora.
Meu pai não estava conosco, naquele dia ele não saiu do quarto, pelos seus motivos, ele se recusava a participar dessa cena.
Estávamos na sala, conversando e vendo se estava tudo certo, ninguém queria fazer nada de errado.
De tempo em tempo, minha mãe vinha medir minha temperatura.
Eu e minhas irmãs conversávamos pela ultima vez, iríamos nos separar, mas nem estávamos nos atentando para isso. Essa era a hora certa, era como deveria ser.
Como é com todo mundo.
E então, eu senti algo de diferente, minha língua começava a adormecer, era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo, como se aquilo já fizesse parte de mim.
No mesmo instante, falei para a minha mãe o que estava sentindo. Todos se voltaram para mim, e nesse momento escorreu uma lágrima do seu rosto, e ela a limpou com o braço, e numa enorme exclamação, soltou a frase: Já era tempo!
Estávamos esperando meus primos e minha tia, só então eu colocaria os sapatos.
Minha irmã já estava agoniada, achando que já estava passando da hora.
Mas eu ainda não estava sentindo nada de diferente, nada tinha acontecido, e parece que teria um sinal, para eu saber que já era hora.
Meu pai não estava conosco, naquele dia ele não saiu do quarto, pelos seus motivos, ele se recusava a participar dessa cena.
Estávamos na sala, conversando e vendo se estava tudo certo, ninguém queria fazer nada de errado.
De tempo em tempo, minha mãe vinha medir minha temperatura.
Eu e minhas irmãs conversávamos pela ultima vez, iríamos nos separar, mas nem estávamos nos atentando para isso. Essa era a hora certa, era como deveria ser.
Como é com todo mundo.
E então, eu senti algo de diferente, minha língua começava a adormecer, era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo, como se aquilo já fizesse parte de mim.
No mesmo instante, falei para a minha mãe o que estava sentindo. Todos se voltaram para mim, e nesse momento escorreu uma lágrima do seu rosto, e ela a limpou com o braço, e numa enorme exclamação, soltou a frase: Já era tempo!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Soprei no ar
E se espalhou
Pude ver chegar
Quando os tocou
E as moças sorriram
Um sorriso largo
Eu bem vi a cara delas
Não se sentia gosto amargo
Se passassem a língua nelas
Rápido tomou conta
De toda aquela gente
E tinha moço
Que se arrastava como serpente
Não teve como se esconder
Aquilo os pegou
Mas não teve gritaria
Não teve medo, não
A cidade agradecia
Era a sua libertação
E se espalhou
Pude ver chegar
Quando os tocou
E as moças sorriram
Um sorriso largo
Eu bem vi a cara delas
Não se sentia gosto amargo
Se passassem a língua nelas
Rápido tomou conta
De toda aquela gente
E tinha moço
Que se arrastava como serpente
Não teve como se esconder
Aquilo os pegou
Mas não teve gritaria
Não teve medo, não
A cidade agradecia
Era a sua libertação
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