terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quem olhava vias as aves voarem livres.
O azul do céu entrava nos olhos dos homens-livres. O ar estava perfumado pelo suor que emanava de seus corpos. Tinha cheiro de vida, Tinha cheiro de verde.
Mas anoiteceu, e veio a água do céu, e veio o mar da terra, que sufocava aquela gente, que queria levar embora a alegria. Que levou.
O dia passou quieto, não se ouvia passo de gente, não se ouvia ruido de bicho, nem nada se via.
Mas na outra manhã o povo se levantou cedo, e pegaram suas sementes, e plantaram-nas novamente naquele chão.
E pela tarde brotou a esperança.

4 comentários:

Palavrador disse...

Que bom ver você de volta. A propósito, o meu maior desejo é ser um homem-livre.

Carolina de Castro disse...

Homens livres?
Tão dificil ne?
Acho que a esperança produz homens lives.
RRSRSRS
Beijao

Sonhos de Orieta disse...

Sabe que eu, além de gostar, me identifiquei? Esse texto é quase meu! Hehehe... Tá lindo demais.

Meire disse...

Sonhos de orieta, quem está por trás de você? rsrs
Pena não escrever no seu blog...