segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

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Chorei a tua morte
Acendi vela
Fiz lamúria
E enterrei junto de ti
Tudo o que te pertencia
Os e-mails
Telefonemas
E mensagens de bom dia
Todos os beijos
Juras eternas
E carícias que me fazia
Juntei todos os sonhos
Planos, abraços, lembranças
E todas as mentiras que me dizia
Joguei quatro anos
Nossos momentos
Deixei a casa vazia.

13 comentários:

Unknown disse...

fim de relacinamento é foda.....

e outra coisa
se vc ta querendo ter uma pessoa q adimira suas escritass


vc esta conseguindo

gosto muito

Salve Jorge disse...

E mesmo assim
Pelos cantos
Desse recanto
Fica tanto
A línha sinuosa traçada pelo pranto
Sem fim
É sim
Que todo jardim
Mesmo mudado o jasmim
Conserva o solo
A lembrança do colo
Um pacto silencioso
Violo
Cioso
Que sou tolo
Mas que levo o dolo
Do pouso
E do gozo...

Emely disse...

ABRA AS JANELAS pra que os ventos tragam novos Ares de sorrisos e PAZ!
=*

Camila Rodrigues disse...

Ah, entendo bem isso, tô passado pelo mesmo momento
Mas a vida continua, bola pra frente
Curti o blog \o/

Dark Whisper disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dark Whisper disse...

Em primeiro lugar, agradeço a sua visita e concordo com você, a vida seria sem cor sem nossos amigos.

Gosto da forma na qual você expressa suas emoções.
Abraços!

Ivson Olivera disse...

Agradeço sua visita e aproveito para comentar (claro)

Bem legal o poema. Além de fluido (importante, afinal, fala de partida) e passa bem a mensagem de uma "viuvez" em "deixei a casa vazia". O que este prolixo aqui quer dizer é que o poema é muito bom.

. disse...

O texto ficou muito bom, gostei meeeeeeeesmo e, tenho passado por algo igual. Se não, irei passar.
Sofrer por antecipação é foda ¬¬

http://www.no-memory.zip.net

robson disse...

quatro anos e casa vazia .. muito profundo
gostei

Flora Ramos disse...

Casa vazia é legal, mas por um tempo curto. é preciso redecorá-la, logo.

Mas, esvazia-la é um passo importante. Alguns demoram tempo enorme para dar a ela novos ares, pois não conseguem se livrar das coisas velhas. Ou seja, não ascendem as velas para oque já morreu.

Palavrador disse...

O pior é que na caixa vazia não pode ir tudo o que na casa faz lembrar aquele que nos deixou. A chuva, o mar, a lua, o por-do-sol, a reprise do filme na tv....

Somente o tempo aumenta a aprofundidade dessa caixa, e nos possibilita deixar tudo o que não queremos mais.

However, de todas as caixas que se enchem, a casa aparentemente vazia possui alguns cantos onde nosso braço não alcança, e acabamos aprendendo conviver com esses restos, transformando-se em nostalgia e servindo bem na nossa busca pela arrumação perfeita.

(Desculpe-me pela viagem)

Linda poesia. Tenho vontade de saber da inspiração.Se quiseres...

Mônica Ramos disse...

Pois é... Primeiro de dezembro foi um dia de libertações!!!!!

É isso ae, vamos parar com a Síndrome de Estocolmo. A vida anda.

enyta disse...

aiai, a liberdade plena é utópica. se nos desapegamos de algo/alguém, nos apegamos à próxima partícula de esperança que sacode sutilmente na nossa frente.